Quando eu tinha 15 anos, eu achava que aos 30
seria a Fátima Bernardes.
Nessa época eu queria estudar jornalismo, ser repórter internacional e acreditava que após uma carreira brilhante de premiações, me chamariam para ser âncora do jornal nacional.
Tenho 33 anos e (thanks, God!) não sou a
Fátima Bernardes ou âncora de qualquer jornal da Rede Globo. É... mas dá um desconto pois também não estudei jornalismo ou
cobri matérias terroristas no Oriente Médio.
Acho que se tivesse 15 anos hoje, ia acabar
desejando ser a Angelina Jolie (quem nunca?!) aos 30.
Ou qualquer outra
celebridade internacional que parece ter sempre acabado de sair do salão de
beleza.
Ou qualquer grande gênio como Steve Jobs ou Mark Z.
Não seria nada ruim
ficar milionária da noite pro dia, afinal.
Mas a parte legal desse blog, e da minha
vida, e que quero dividir com vocês, é que me dei conta há alguns dias atrás, após
completar 33 anos, que me orgulho da pessoa que me tornei.
Talvez ninguém
deseje ser "eu" quando crescer.
Não importa.
Estou feliz de ser quem
sou e por estar começando a entender as respostas de todos os porquês que já
desbravei aos quatro cantos até aqui.
Todo o plano que fiz até hoje (não estou
dizendo alguns, estou dizendo TODOS) não aconteceram como planejei.
Aconteceu o
inimaginável, mas definitivamente as coisas não ocorreram como
"deveriam" ter acontecido.
E só me dou conta agora, que isso trouxe
toda graça da minha vida.
A parte boa: estou só começando!
E tem um milhão de coisas pra entender,
compartilhar e viver até o próximo ciclo.
Todos dizem (ainda dizem?) para plantar uma
árvore, escrever um livro e ter um filho antes de morrer.
Não quero ser mãe.
Compro minhas árvores plantadas pois moro em um apartamento em SP, mas queria
escrever um livro.
Poxa! Será que blog vale, gente?
Espero que vocês se divirtam lendo minhas histórias
e que de alguma maneira elas possam inspirar ou fazer com que repensem alguns
paradigmas ou pelo menos arrancar belas risadas de vocês.
Não precisamos errar
no escuro para aprender as nossas lições.
Seremos espertos se espiarmos os
erros alheios e nos prepararmos para o que vier adiante.
"E daí que é ardido?!
Quero experimentar também pra ver o gosto que tem na minha boca."
Quero experimentar também pra ver o gosto que tem na minha boca."
Só vamos ser
espertos e ter um pãozinho à mão, pro caso de emergência. Sacou?! ;)
♥
(texto de 03.08.2010 - não publicado)
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